segunda-feira, 2 de março de 2009

falso amor

Nos pregam sobre o amor.
Dizem que a garota mais bonita da escola se apaixonará por nós se amarmos ela de verdade.
No fundo, quer dizer, no último dia de aula ela vai largar o namorado bonitão e ficar com você que sempre esteve do lado dela.
Na adolescência, se escrevermos bilhetes anônimos para a garota que amamos, certamente num dia, como se fosse mágica, ela, cheia de amor para dar, descobrirá que os bilhetes eram seus e aquele menino que sempre quis atrapalhar tudo será desmascarado.
Talvez encontre o amor da sua vida naquele bar, olhando para você e dando risada para as amigas. Terão uma noite intensa de sexo, ela sumirá, você irá atrás, ela não dará bola, você viajará e quando voltar, alguns anos depois, encontrará ela no mesmo bar, sozinha, dizendo que estava pensando em você naquele exato momento. Pode mudar a versão para o cinema, praia, etc...
No show da sua banda favorita, de repente, o vocalista diz que tem um recado muito importante para passar. Começa a tocar a sua música favorita e, no meio dela, uma garota te cutuca pelas costas. Você vira, ela te beija e aquela paixão de tanto sofrer nunca mais saberá o que é tristeza.
Num dia, você resolverá casar com uma mulher bacana, bonita, inteligente, interessante, mas que falta aquele "q" de paixão que tanto nos fazem acreditar que existe.
No altar, na marca do pênalti, seu eterno amor entrará correndo na igreja, tomará o microfone da mão do padre, causará um carnaval imenso e sairá da cerimônia carregada no colo pelo noivo, que no caso, é você.
Falando sério, quem acredita mesmo nessas coisas?
Vai, pensa aí na explicação de tanta infelicidade amorosa!
Quando começar a desacreditar, ali estarão Glória Pires na TV e o Robertão no rádio para te convencer do contrário.

3 comentários:

Raquel Toledo disse...

ninguém conhece de verdade e cara do amor de vida real.
mas quando se sente, sente. né não, neguinho? ^^

Marcelo Mayer disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Marcelo Mayer disse...

O amor é um contrato de gaveta