Espinha,
Inspiração,
Frio.
Gota solta,
Minha
Emoção,
Um rio.
Gota não há,
Só comparação.
Eu sozinha,
Envolta
Em revolta não,
Em suspirar
Aumentando então.
Sem o ser vazio,
Só preenchimento,
Deliciosos tormentos,
Entorpecentes momentos
Crescentes no meu coração.
Pendente palpitar,
Batendo no chão
Gota e mais gota,
Diminui e aumenta,
Descobre e inventa,
Marota
Menina,
Eu lenta,
Inocente ele alucina
De repente tenta
E veloz se inclina,
Incontrolável pulsar,
Latente rota
À contemplação.
Mira meu olhar,
Adivinha,
Sina ou não
E me ensina,
Livremente há,
Espontaneamente há.
Eu a mim mirando
Supondo em vão
E não...
E entendo
De quando em quando
E o descobrindo lá
Bem aqui me sento
E espero sem esperar,
Beliscando o momento,
Com ele sonhando,
Em leve ilusão...
Amor na paixão,
Clichê minguando,
Verdades vendo,
Sem remendos...
Espinha,
Frio,
Inspiração.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
quarta-feira, 15 de abril de 2009
sorte ou azar
Ontem eu sonhei contigo, amor.
Tal qual Chico.
Mas tal sonho foi dionisíaco.
Em meio às suas costas, eu procurava as respostas.
Meu corpo se enchia do céu.
Suas pernas num labirinto.
Achava seu fim.
Abrasada a noite.
Passei minha ponte, seus toques me faziam um poeta.
Sua graça, tirava meu sério.
E tua voz dizia coisas.
Coisa que minha valente vida se desarmou.
Fatal saber que era um bem-me-quer. Entre dous.
Normal era saber que eu podia ser feliz.
Chamava até aquele lugar de nossa cama.
Caí da cama, sorri para o espelho.
Segui meus passos.
Hoje eu sonhei contigo, dor.
Minhas momices sem par estavam a mil.
Incontáveis cigarros. Isqueiro amarelo.
Doses e doses.
Desora para estar aqui.
Foi a sádica conversa das seis da tarde.
Incrédulo.
Seus olhos tinham outro par.
Sua conversa, diverso sotaque.
Teu coração, outro lugar.
Refuguei. Não lutei.
Minha covarde vida se manifestou.
Valia a discórdia? Uma crise de nervos?
É só pensar que não deu.
Ter peito de pedra pra seguir adiante.
Caí do cavalo, chorei para o cinzeiro.
E não pude acordar.
Tal qual Chico.
Mas tal sonho foi dionisíaco.
Em meio às suas costas, eu procurava as respostas.
Meu corpo se enchia do céu.
Suas pernas num labirinto.
Achava seu fim.
Abrasada a noite.
Passei minha ponte, seus toques me faziam um poeta.
Sua graça, tirava meu sério.
E tua voz dizia coisas.
Coisa que minha valente vida se desarmou.
Fatal saber que era um bem-me-quer. Entre dous.
Normal era saber que eu podia ser feliz.
Chamava até aquele lugar de nossa cama.
Caí da cama, sorri para o espelho.
Segui meus passos.
Hoje eu sonhei contigo, dor.
Minhas momices sem par estavam a mil.
Incontáveis cigarros. Isqueiro amarelo.
Doses e doses.
Desora para estar aqui.
Foi a sádica conversa das seis da tarde.
Incrédulo.
Seus olhos tinham outro par.
Sua conversa, diverso sotaque.
Teu coração, outro lugar.
Refuguei. Não lutei.
Minha covarde vida se manifestou.
Valia a discórdia? Uma crise de nervos?
É só pensar que não deu.
Ter peito de pedra pra seguir adiante.
Caí do cavalo, chorei para o cinzeiro.
E não pude acordar.
Assinar:
Postagens (Atom)