segunda-feira, 18 de agosto de 2008

entendimento

Já não me sinto culpado.
Talvez seja normal de todos nós.
Deixar alguns nós parecer casual.
Entendo como devia.
Foi preciso ver onde não acreditava.
Na vida sua e naquele outro.
Em muitas vezes, de quem está do seu lado.
A grande questão da felicidade pode estar por perto.
Vejo algo próximo de aprender a libertar paixões.
Aprisionar os sentimentos desde então será um retrocesso.
Pois ainda estarão elas ali nos mesmos lugares?
Tocando a mesma música.
Vivendo como se atuasse.
Sorrindo do mesmo jeito.
Mas minha vida agora é outra.
Ainda há o direito de guardar uma gota de talvez?
Mesmo vivendo em outra felicidade, culpa agora é coisa de valor barato.
Pensar que nunca mais, deixava a ponta da alma dolorida.
Num caso, pela graça que teve.
Para o outro é pela intensidade que se renova de época em época.
E por fim, afinal, nossa história merecia um final melhor.
Meus sentimentos abissais agora estão bem aqui na minha frente.
É como se olhar no espelho e não ter o que esconder.
Ter certeza que não há nada de errado em acreditar.
Acreditar que pode haver tempo.
Tempo para aspas e parênteses.

3 comentários:

Carol Godoy disse...

Leria este post ouvindo "Evidências".

BeaMattos disse...

Parabéns pelo texto, senti uma imensa afinidade com o versos.. um bom dia para você!

BeaMattos disse...

os*