segunda-feira, 12 de maio de 2008

a língua das mulheres

Entrelinhas.
Espaços grandiosos.
De dizeres azul falando em vermelho.
Das mulheres. Por minhas mulheres.
Antagonizam com minhas idéias. Precisão em confundir.
Se palavras por elas vão em diagonal, como procuro em firmamento?
Estarão aos anjos. Calarão as estrelas.
Mas me encontro em procura.
Por poesia, explicado.
Em vivência, um percalço.
Ventura daqueles que o sabem.
Do entender das mulheres.
As juntas mãos não me dizem.
O coração palpita sereno e resposta não espelha.
As horas em encontro são revestidas de incertezas.
O sentimento é diletante. Verdade instiste em não haver.
Vou de contracorrente, sei.
Ao pensamento que me envolve todos os dias.
Que outrora achado que compreenderia.
É assim mesmo.
Calculo em versos e acho em sentidos vagos.
As idéias compassadas.
Ao ponto de não ter.
Tendo todos os dias.
Como prosa de felicidade.
Explico-me aí.

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