Parecia um desastre. Não ficaríamos ali mais do que ínfimos quinze minutos.
Passado tempo já não encontrava motivo. Mas me sentia atraído a um resolver sincero.
Não pude faltar. Evitar, pensei. Falei comigo mesmo. Desta vez, aos outros coube esperar. Se soubessem do antes, era mandinga ao fracasso. Justificativa tola, apesar do anúncio á discórdia feito pelo próprio que aqui escreve. Contradizendo o mundo, o sorriso no balcão do bar. Recíproco. A face dela se alegra involuntária sob a luz amarela.
Falamos pois sobre as más e boas escolhas. Sobre as obras Voltairianas e Pessoais.
Sobre os dias de ontem e os que estão por vir. Degraus e abismos. Sobre as máximas e as mínimas. Sobre as telas. Coloridas e desbotadas. Perpetuadas e atrevidas. Em projeções ou exposições, vivia ali nosso encontro. A tela era nossa, fazia sentido. Não desconheci um momento sequer. Íntimo sentimento que contrário era antes de existir. Ao porquê de desconhecer situação em que nunca estive. E prever. Erradamente. Insisto em mania de prever conhecimento por onde nunca andei.
Aos amores chegamos.
SartreBeauvoirTarsilaOswaldChicoMarietaMarilynKennedyLampiãoMariaBonita.
Caberiam outros mil. Dois mil.
Estendido prazo que surpreende por si.
Não falamos de nós dois. Por vez, não caber. Explica-se por trás a razão antes negada que agora é brisa corrente. Veja, é claro. Aí a perfeição. E a vontade de amanhã.
quinta-feira, 24 de abril de 2008
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3 comentários:
perfeição é esquecer de nós mesmos.
bravo dario!
Lindo texto.
"Obras Voltairianas e Pessoais".
Abração
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